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Vinil: saiba quais são os países que mais consomem o formato

Grandes artistas globais têm escolhido disponibilizar seus novos títulos nos “bolachões”

Foto: Divulgação

O vinil é um formato que ressurgiu com toda a força neste século. Ele, é atualmente um dos principais atores da indústria fonográfica mundial e os grandes artistas globais têm escolhido disponibilizar seus novos títulos nos “bolachões”, não centralizando apenas no streaming.

Nos EUA, o consumo de discos de vinil superou o de CD’s pelo segundo ano consecutivo. Em 2023, a receita gerada por discos de vinil foi de US$ 1,9 bilhão (algo em torno de R$ 10,3 bilhões no câmbio atual), representando um crescimento de 11% em relação ao ano anterior.

Essa ascensão é impulsionada pela preferência dos colecionadores por sua raridade e qualidade de áudio e, na Ásia, que é responsável por quase metade das receitas globais de CD’s, DVD’s e vinis, grupos de K-pop lideraram o ranking mundial de álbuns mais vendidos em 2023.

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A venda de vinis nos EUA superou as de CD’s em 2022, de acordo com a RIAA (Recording Industry Association of America) divulgado em março do ano passado. Além disso, o Brasil também está acompanhando essa tendência: em 2023, a venda de discos ultrapassou a de CD’s e se tornou o formato físico mais popular no mercado nacional, gerando R$ 11 milhões de receita, um aumento significativo de 136,2%.

No entanto, é importante destacar que, globalmente, os discos de vinil ainda são considerados produtos de nicho, especialmente quando comparados ao streaming, que representa 84% da receita da indústria da música nos EUA.

Discos de vinil voltam à cesta de inflação no Reino Unido após 32 anos

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Os discos de vinil, reconhecidos como o formato mais popular da indústria musical, voltou à cesta de inflação do Reino Unido após 32 anos em decorrência de sua popularidade no século 21.

As informações são do Escritório de Estatísticas Nacionais (NOS) que, além de divulgar a novidade, aproveitou o ensejo para anunciar a exclusão de outros itens da cesta, como frascos de álcool, sofás-cama e frangos assados.

Toda essa mudança é parte de uma revisão anual dos bens e serviços de consumos do ONS com o intuito de observar os hábitos de compra pelo público britânico.

“Muitas vezes, a cesta reflete a adoção de novas tecnologias, mas o retorno dos discos de vinil mostra como o renascimento cultural pode afetar nossos gastos”, explica Matt Corder, vice-diretor de preços do ONS. “Também estamos vendo o impacto da pandemia desaparecer da cesta com a retirada do desinfetante para as mãos, devido à diminuição da demanda.”

O formato vinil passou a ser um dos principais atores da indústria musical neste século. O interesse público na aquisição do produto chegou a um patamar interessante em 2022: os bolachões já eram 73% do que era vendido fisicamente no mercado norte-americano.

Ao todo, o faturamento com os bolachões resultou em US$ 570 milhões (algo em torno de R$ 3 bilhões), representando um crescimento robusto de 22% se comparado aos resultados de 2021.

Artistas da nova geração como Taylor Swift e Olivia Rodrigo, além de nomes clássicos como Pink Floyd, Beatles e Rolling Stones têm contribuído para o renascimento do formato na indústria neste século.

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