Estamos na onda do retorno do mais clássico formato da indústria musical, o vinil. E com isso, até as novas gerações passaram a se entusiasmar com o produto. Recentemente, um dos títulos em vinil mais vendidos do mundo foi o da jovem popstar Olivia Rodrigo que disponibilizou o seu badalado álbum Sour neste formato.
Para os que viveram os tempos áureos do vinil entre os anos 1960 e 1980, a nostalgia acabou impulsionando um novo interesse nos discos por esta geração. Tanto que novos aparelhos foram desenvolvidos para atender uma enorme demanda no mercado. Mas isso foi muito mais além como você pode conferir em seguida.
Um novo produto, o PO-80, que no primeiro olhar mais parece um toca-discos comum, oferece muito mais do que simplesmente ouvir os vinis. Desenvolvido pela Teenage Engineering, ele conta com um sistema que permite realizar gravações em discos vazios, utilizando uma agulha que cria os sulcos necessários.
Contudo, não pode se esperar, ainda, uma exímia qualidade exigida por audiófilos, porquê existe a necessidade de conectar a fonte de áudio a uma entrada jack de 3,5 mm e continuando. O sistema de gravação das faixas não resulta em fidelidade máxima sonora.
É bem possível que o PO-80 ainda ganhe mais atualizações e conte com novos recursos com foco na melhora sonora. Mas neste momento, o aparelho pode gravar apenas uma vez com apenas quatro minutos à velocidade padrão de 33 RPM. Se o usuário decidir gravar em uma minutagem menor, ele pode usar a velocidade 45 RPM.
No site do fabricante, o produto se encontra disponível pelo valor de US$ 149 (cerca de R$ 778 em valores atualizados do câmbio)
ODAIR MARCELO BARBOSA QUINTILIANO DE CAMARGO
dezembro 7, 2022 at 10:06 pm
Onde encontraríamos discos vazios, virgens?