A música é parte integrante das nossas vidas. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) certa vez escreveu em seu livro Crepúsculo dos Ídolos de 1889 uma frase que é lembrada até hoje: “Sem a música, a vida seria um erro”, considerando esta arte como uma ligação profunda à vida, a felicidade e à filosofia.
E neste novo século, o gosto das pessoas por esta arte tem sido bem intenso. É o que garante uma recente pesquisa realizada pela IFPI – Federação internacional da Indústria Fonográfica e publicada nesta quinta-feira (17), intitulada Engagin with Music 2022.
O relatório do órgão que gerencia a indústria musical em todo o planeta buscou revelar como as pessoas gostam e se envolvem com a música. Para isso, foram consultadas 44 mil pessoas em 22 países.
O resultado é animador: as pessoas estão ouvindo mais música do que antes: elas gastam 20,1 horas semanais ouvindo música. Além disso, mais de 45% das pessoas consultadas consomem singles e álbuns através de assinaturas pagas de serviços de áudio por streaming, a exemplo de plataformas como Spotify, Deezer, Amazon e Apple Music.
Essas empresas oferecem entre 75 e 100 milhões de faixas em suas assinaturas premium.
Outro dado interessante é que mais de três quartos dos entrevistados ouvem música em vários formatos. São eles: rádio, TV, filmes, trilhas sonoras, vídeos curtos, entre outros.
Considerando que estamos na era do streaming, formatos antigos como o vinil, CD e até fita cassete, que foram utilizados de forma abrangente no mundo entre as décadas de 1960 e 1990, devem ser considerados no consumo deste século, haja vista o seu ressurgimento no mercado global.
O grande exemplo disso é o vinil, que retornou bem ao mercado e até os jovens são ávidos consumidores, resultado dos lançamentos de novos artistas que aderiram aos bolachões para lançamentos especiais.
Ainda segundo a IFPI, para 63% das pessoas entrevistadas na pesquisa Engagin with Music 2022, a música é um papel importante em suas vidas.
E falando em rádio, 73% dos entrevistados preferem ouvir música neste clássico veículo.
“Continuamos nosso trabalho para garantir que aqueles que buscam lucrar com música não licenciada e não autorizada não ameacem a vitalidade de um ecossistema musical essencial para artistas e fãs. Engaging with Music 2022 serve como um lembrete saudável e comemorativo da verdadeira importância e valor global da música e da necessidade de protegê-la e apoiá-la”, disse Frances Moore, diretora executiva da IFPI.
(Velha) Conclusão: música é vida!